O Azul Que Atravessa é uma investigação visual e sensível sobre as camadas simbólicas, afetivas e políticas do azul.
Mais do que cor, o azul aqui se apresenta como território: espaço de memória, trânsito e permanência. Um azul que carrega marcas de deslocamentos forçados, diásporas, travessias que rasgaram o corpo e a história, mas também anunciam possibilidades de reencontro e reinvenção.
Essa pesquisa se constrói a partir de processos analógicos, digitais & mídias mistas, que ampliam as possibilidades de criar imagens em que o azul não é apenas elemento estético, mas linguagem que comunica ancestralidade, ausência, presença e resistência.
Cada imagem desta série é uma tentativa de mapear o atravessamento, não como passagem concluída, mas como fluxo contínuo de transformação. O azul se torna manto, mar, silêncio, fé e luto. Um espaço onde a experiência negra se reconhece e se reinventa, afirmando sua existência apesar das tentativas de apagamento.
No gesto de voltar-se ao azul, há um convite a sentir o que escapa às palavras: a memória que se torna corpo, o corpo que se faz território e a história que insiste em pulsar.
O Chamado da Água

Imagem criada a partir de inteligência artificial e processos digitais.
Este trabalho investiga o azul como território de memória, luto e reinvenção.
Na figura voltada ao horizonte, o gesto de recusa e presença se entrelaça ao silêncio profundo da cor.
Entre o passado que insiste e o futuro que chama, o azul se torna espaço de travessia e potência.

Ficha técnica

Técnica: imagem gerada por inteligência artificial e finalização digital

Ano: 2025

Série: O Azul Que Atravessa

Banho Azul

O segundo ato da série revela o corpo negro flutuando em posição fetal no azul profundo do oceano, envolto por véus translúcidos e contas sagradas que habitam o espaço entre o visível e o invisível.

Ficha técnica

Técnica: imagem gerada por inteligência artificial e finalização digital

Ano: 2025

Série: O Azul Que Atravessa

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